Investir em intercâmbio é opção de valorizar currículo profissional
Ter uma vivência internacional com a pretensão de dar um salto na carreira profissional exige planejamento e suporte especializado para que a experiência seja produtiva e agregue valor ao candidato. O primeiro passo é definir o objetivo da viagem. Seja para aprender um idioma ou obter uma qualificação de nível superior, o aluno que investe na carreira precisa se programar, no mínimo, com três meses de antecedência. E quanto maior a duração da experiência de educação no exterior, maior a antecedência e reserva financeira. Isto porque alguns programas no exterior exigem comprovação de renda, nível mínimo de idioma ou vínculo com o Brasil.
O investimento em educação internacional cresce anualmente, seja por conta da falta de estabilidade na economia brasileira ou pelo aumento de exigências das empresas. O conselho para quem está empregado e quer evoluir na carreira é optar por programas onde a duração seja acordada com a empresa que trabalha. Assim mantém a vaga atual, mesmo que essa mude após o período de qualificação.
Se a opção do aluno for cursar em uma instituição de nível superior, vale analisar se a validação do diploma pelo Ministério de Educação e Cultua (MEC) fará alguma diferença na profissão que atua no mercado.
Para ingressar em faculdades ou universidades as exigências variam bastante. O mais comum é apresentar um teste de proficiência e histórico escolar. E se for o caso de uma graduação de nível mais alto é comum que o estudante precise fazer um curso preparatório no país de destino, antes de entrar na universidade. Esse programa é chamado “pathway” e garante a entrada em diversas universidades renomadas.
É importante eleger o curso e obter o máximo de informações sobre as instituições e os programas que elas oferecem. Para escolher o destino, devem ser levados em consideração os benefícios e a qualidade do ensino, além das características que a cidade escolhida tem para contribuir na evolução do profissional. Neste caso, é importante conhecer a cultura do país e o reconhecimento que o curso terá para a carreira em seu país de origem.
A duração está diretamente ligada à disponibilidade de tempo e recursos financeiro do viajante. Portanto, uma duração menor nem sempre resultará no objetivo do viajante. O ideal é fazer um planejamento que dimensione o tempo e a disponibilidade financeira.
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