Férias, mas sem descanso
Nelson Tucci
Tirar férias é sinônimo de descanso. Ou era, no passado. Em tempos presentes, de pandemia, a vida ficou desorganizada, inclusa nisto toda a economia – em nível global. Por isso a dificuldade de planejamento, como as tradicionais “férias de final de ano” (ou férias coletivas, como também conhecemos), por exemplo.
Os meses de dezembro (corrente) e janeiro/22 serão afetados por paralisações em todas as montadoras de automóveis, ônibus, caminhões e implementos. Cada uma das fábricas verifica a sua necessidade de desligar a linha de produção pelo período mais adequado. Ainda há falta de componentes e, portanto, estoque de várias unidades “quase prontas” ocupando pátios.
O caso da GM é um dos que se ajusta a esse “novo” calendário. Não é único, evidentemente, mas serve bem para ilustrar. Depois de amargar o fechamento de quase cinco meses, na unidade de Gravataí/RS, terá férias de quase um mês em São Caetano do Sul/SP (20/12 a 17/01). Empregados e empregadores estarão tecnicamente em férias nos próximos dias, mas… e a cabeça? Como entraremos em 2022? Aquela historinha da “recuperação em V” que o ministro da Economia propalou parece que não vai vingar. E olha que de acelerar/brecar/acelerar o pessoal da indústria automotiva entende um pouco.
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