Exposição no Museu Pelé, em Santos, comemora 90 anos de Pepe

Com uma canhota poderosa, fazendo a bola superar a velocidade de 100 Km/h, o que lhe valeu o apelido de “Canhão da Vila”, José Macia, o Pepe, completou ontem 90 anos de vida e, para comemorar, além de um bolo no Paço com o prefeito Rogério Santos, a Prefeitura prestará homenagem com exposição no Museu Pelé.

A mostra “Pepe: 90 anos do Canhão da Vila” será mais uma atração do museu a partir de 8 de abril e ficará em exposição por um ano. Nela, será contada a trajetória do maior campeão da história do Peixe, o segundo artilheiro da história do clube (403 gols), só perdendo para Pelé com seus 1.096 gols. Rica em objetos do acervo particular do homenageado, abordará fatos de sua carreira vitoriosa como jogador e técnico. A exposição foi idealizada pela equipe do Museu Pelé, com a participação de Gisa Macia, filha do homenageado.

Após encontro com o prefeito Rogério, Pepe emocionou-se com o Parabéns a você no Salão Nobre Esmeraldo Tarquínio, recebendo de presente um prato com desenhos estilizados de seu rosto da época em que jogava bola e sua fisionomia atual, com o símbolo do Santos FC ao fundo, assinado pelo artista plástico Silmar Silva de Paulo, o Mazinho, com a inscrição “Ao Pepe, Canhão da Vila, o carinho e o reconhecimento da nossa Cidade por seus 90 anos”.

“Agradeço ao prefeito e a todos vocês por esta homenagem”, disse Pepe: “Santos é minha cidade. Sou santista de nascimento e de coração”, afirmou o bicampeão mundial, que ergueu as Copas do Mundo de 1958 e 1962 vestindo a camisa da seleção brasileira.

O prefeito citou que é um privilégio para os santistas encontrarem um ídolo pelas ruas da cidade: “O senhor foi meu ídolo de infância, foi ídolo do meu pai e segue sendo ídolo para muitas pessoas. A exposição é um reconhecimento da Cidade. É uma felicidade imensa para todos podermos realizar esta homenagem”.

O secretário municipal de Turismo, Comércio e Empreendedorismo, Thiago Papa acrescentou: “Temos muito orgulho dele ser santista, ter nascido em Santos e ter jogado no Santos. Em seus 90 anos, temos a obrigação, como Cidade, de homenageá-lo não apenas como jogador de futebol, mas como pessoa, e pela sua linda família. Ele merece todas as homenagens da nossa cidade”.