De olho no 13
Nelson Tucci
Em uma conta bem simples, a formação de preço do frete rodoviário pode ser dividida em três partes: 47% de custos gerais, 40% de intermediários e 13% no bolso do caminhoneiro. O cálculo foi apresentado pelo ministério da Economia, durante lançamento do Programa Gigantes do Asfalto.
De acordo com a Agência 61, esta ação do governo federal engloba dois decretos e duas medidas provisórias “criando novos ambientes de infraestrutura, regulamentação e qualidade de vida para motoristas de transporte de cargas”. Inclui-se ainda nesta ação maior a MP 1.051/21, que disciplina o Mercado de Antecipação de Recebíveis de Frete.
Com este novo instrumento, o autônomo poderá negociar a antecipação de valores junto a um agente financeiro, como já faz o empresário do comércio por exemplo. “Isto cria um mercado potencial de R$ 120 bilhões por ano, que é o valor do mercado de frete para a transportadora autônoma”, disse Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica, que completou: “A intenção é colocar mais dinheiro no bolso do caminhoneiro. Nós criamos uma contratação transparente sob taxas mais baixas. O caminhoneiro agora, quando receber o frete, não precisa mais parar naquele posto que era obrigado a parar. Agora ele pode ir à Caixa Econômica e descontar o valor do frete, que será antecipado numa taxa muito mais baixa para o caminhoneiro. Estamos falando de um ganho líquido de renda entre 15 e 20%”.
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