Complexo Hospitalar dos Estivadores completa um ano de funcionamento
O Complexo Hospitalar dos Estivadores (CHE) completa hoje um ano de funcionamento, com avanços na assistência à população de Santos e Baixada Santista. Para marcar a data, a Prefeitura apresentará às 14 horas, no auditório da unidade, um balanço do programa Mãe Santista e divulgação da mortalidade infantil do município.
Outra novidade será o lançamento do programa de voluntariado em parceria com o Fundo Social de Solidariedade (FSS). Numa primeira etapa, 25 voluntárias serão treinadas pela Comissão de Humanização do Hospital e ficarão responsáveis por atividades voltadas ao acolhimento dos pacientes e seus acompanhantes, integradas às assistentes sociais que atuam no local.
Durante o mês de fevereiro, os bebês que nascerem no CHE receberão ainda um certificado personalizado comemorativo. “Só temos a celebrar neste aniversário. O hospital tem uma infraestrutura moderna, é reconhecido pelo tratamento humanizado oferecido a seus pacientes por uma equipe altamente qualificada e muito contribuiu com a melhoria do Sistema Único de Saúde na região”, afirma Fábio Ferraz, secretário municipal de Saúde.
O CHE é o primeiro hospital municipal de Santos sob gestão de uma organização social, o Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, permitindo a implantação na cidade da expertise da instituição de saúde.
A unidade está funcionando com 68 leitos, sendo 36 de atendimento obstétrico, 10 de UTI Neonatal, cinco salas de parto, pré-parto e pós-parto (PPP), duas salas cirúrgica obstétrica, 10 leitos de UTI Adulto e 12 leitos de clínica médica.
Até 30 de janeiro passado, foram realizados 11.314 atendimentos no Pronto Atendimento Obstétrico e 2.271 partos, dos quais 50% foram de moradoras de Santos e 50% de outras cidades da Baixada Santista. A maternidade realiza, em média, 190 partos por mês e é a campeã em quantidade de partos normais dentre as instaladas no Município: 63% dos nascimentos.
“O complexo tem registrado indicadores de qualidade muito positivos e elevada satisfação dos pacientes. Os indicadores iniciais da UTI adulto e Clínica Médica, em funcionamento há dois meses, já demonstram a mesma qualidade assistencial da maternidade e UTI neonatal”, aponta Ana Paula Pinho, diretora do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Em 2017, o CHE foi custeado 50% pelo Governo do Estado, sendo este um grande parceiro no primeiro ano de atividades. A Prefeitura arcou com cerca de 40% e o governo federal, com os 10 % restantes. Nas comemorações do aniversário de Santos, em 26 de janeiro, o Estado anunciou a continuidade da parceria, que representará a injeção de R$ 31 milhões para o custeio em 2018.
A Prefeitura pleiteia junto ao Governo Federal o aumento progressivo de repasse até que chegue a R$ 44,6 milhões por ano para o custeio quando todos os leitos previstos (223) estiverem em funcionamento.
De acordo com parecer técnico do Ministério da Saúde, o CHE está apto a receber R$ 1,6 milhão por mês. Resta apenas a publicação no Diário Oficial da União da portaria que autoriza esse repasse. Atualmente, o repasse federal é de R$ 618 mil por mês.