Dentes fracos

A fragilidade dentária pode indicar problemas na estrutura do dente (dentina/esmalte), assim como questões de estabilidade ou manutenção na boca (gengiva e osso). Para o dentista Paulo Augusto Tomoiti Yanase, da Oral Sin, a perda de estrutura dentária está associada a diferentes fatores: “Má higiene oral, hábitos alimentares inadequados e práticas parafuncionais, como o bruxismo (hábito de apertar e ranger os dentes) são uns dos motivos. Já a mobilidade dental pode ser consequência de doença periodontal, traumas, e próteses mal adaptadas”.

A relação entre alimentação e saúde dos dentes é significativa. O consumo excessivo de alimentos industrializados, ultraprocessados e ricos em açúcar, aliado à higiene bucal inadequada, cria um ambiente propício para o desenvolvimento de cáries. Além disso, a alimentação influencia a saúde geral e a imunidade do indivíduo. A rotina alimentar e de higiene afetam diretamente o pH bucal, fator determinante para o equilíbrio da microbiota oral. “A prevenção é sempre o melhor caminho”, frisa Tomoite. Para manter os dentes limpos e saudáveis, procedimentos como profilaxia e raspagem são recomendados. Em casos de cárie ou perda de estrutura dentinária, restaurações e facetas podem ser eficazes para fortalecer os dentes. Manter uma rotina de manutenção preventiva é fundamental para avaliar a fragilidade dentária, possibilitando um acompanhamento mais próximo, comparativos e diagnóstico precoce.

Evitar a mastigação errada

A mastigação é o primeiro passo no processo digestivo e desempenha um papel crucial na saúde geral do indivíduo. Uma mastigação ineficiente, caracterizada pela trituração inadequada dos alimentos devido à falta de dentes ou ao hábito de comer rapidamente, pode acarretar diversos problemas de saúde a longo prazo. Para a Adriele Cristina Stein, também dentista da Oral Sin, a mastigação é fundamental não apenas para a digestão, mas para a saúde como um todo.