Informação é nossa arma
Luiz Carlos Ferraz
Se o povo passa fome, a corrupção revela o verdadeiro mote da política e a economia vai mal, não adianta enfiar a cabeça no buraco, batê-la na parede, ou xingar a mãe do jornalista que insiste em divulgar tais fatos, porque não é desta maneira que os problemas serão resolvidos. Fugir da realidade e entrar no mundo virtual pode servir bem a quem gosta de games. Mas a vida não é um joguinho! Ignorar o atoleiro em que o país foi jogado, apenas se afastando do noticiário da Imprensa – ou recorrendo às redes sociais como “fonte fidedigna” de informação! –, só piora as coisas. Pois, quando menos espera uma fake news te abraçou e você acreditou em alguma coisa irreal e, mais grave ainda, passou adiante… Em uma democracia forte, como a que o Brasil busca construir, o funcionamento de uma Imprensa livre é condição fundamental para a formação de consciências críticas, ainda que sujeitas a interferências deste ou aquele grupo, político ou econômico – que se esmeram na estratégia sobre “quem manipula quem”. Ainda assim, a informação é sempre melhor que a ignorância, o vazio, a falta de argumentos, que levam inevitavelmente à submissão, à apatia, do tipo boiada, como se diz nos dias atuais. Diante disso, em face às eleições de 2 de outubro, informe-se. Seja responsável, antes consigo mesmo. Acompanhe os noticiários de emissoras reais, de jornalistas profissionais, os debates e, também, o horário eleitoral gratuito. Pare e converse com seus familiares, amigos e vizinhos, pois, esteja certo disso, apenas com conhecimento dos candidatos e de suas propostas você estará preparado a votar.