Opção rápida, econômica e sustentável
Otimista com as projeções de crescimento da construção civil para este ano, o engenheiro civil Matheus Moura, da Construtora Vizotto Moura, afirma que parte dessa alta é puxada pela construção com métodos alternativos, como os painéis monolíticos de EPS (poliestireno expandido), que se tornaram uma alternativa rápida, econômica e sustentável para quem quer construir.
“Nos últimos meses de 2021 e nesse início do ano percebemos um aumento de cerca de 30% pela procura do EPS. Esse é um mercado em plena expansão”, afirma, ao explicar que a praticidade e o baixo custo são alguns dos atrativos desse tipo de técnica. Esses fatores, diz Moura, devem tornar o EPS cada vez mais popular no Brasil. Segundo ele, as construções feitas com placas de isopor ficam em média 10% mais baratas que as convencionais, feitas com alvenaria: “Há também uma redução no desperdício de materiais, que em uma obra convencional de alvenaria chega a 40%. Com os painéis de isopor, não passa de 2%”.
Quem busca opções mais sustentáveis tem ainda como aliado o consumo menor de água e a economia com a contratação de caçambas e de profissionais para o descarte adequado dos resíduos.
Outra característica é a resistência a infiltrações, mofo e bolor. “Ela pode ser mais resistente que uma parede de alvenaria e suportar até 80 toneladas por metro dependendo do método usado”, destaca Moura. Essa estrutura também permite melhor isolamento térmico e acústico: “Uma parede de tijolos que necessitaria de pelo menos 1 metro de espessura para ter o mesmo resultado do isopor no isolamento e isso custa até cinco vezes mais”.