Tendência de procedimentos estéticos não invasivos
O mercado da estética tem passado por uma transformação significativa nos últimos anos, impulsionado pelo desejo crescente por técnicas menos invasivas e resultados mais naturais. Entre esses procedimentos, os bioestimuladores ganharam protagonismo nos consultórios e nas escolhas dos pacientes.
A biomédica Melissa Brum afirma que esses produtos, diferente dos preenchimentos tradicionais com ácido hialurônico, não apenas restauram volume, mas estimulam a produção de colágeno: “Eles promovem uma regeneração tecidual que melhora a qualidade da pele a longo prazo, sem o efeito de rostos inchados que muitas pessoas temem”. Os bioestimuladores são substâncias que induzem a produção de colágeno pelo próprio organismo. Ao contrário do ácido hialurônico, que preenche diretamente os sulcos da pele, essas substâncias melhoram a firmeza e a sustentação facial de maneira gradual. “Os primeiros sinais de melhora aparecem em cerca de 30 dias, mas o resultado completo pode levar até seis meses, pois depende da resposta biológica de cada paciente”, afirma a especialista.
A procura por bioestimuladores é impulsionada pela mudança na percepção da estética. Em vez de transformações abruptas, a tendência é valorizar um rejuvenescimento mais discreto e progressivo. Relatórios do setor apontam que a busca por esses procedimentos cresceu especialmente entre pessoas a partir dos 35 anos.