Incontinência urinária
Pesquisa realizada no Brasil mostrou que mais de 70% dos pacientes com incontinência urinária não procuram informações sobre a doença e quase metade não busca ajuda médica para tratá-la, justamente porque a condição ainda é um tabu que gera vergonha, constrangimento e impactos na qualidade de vida das pessoas. O levantamento, elaborado pela Medtronic com o Instituto Qualibest, apontou que a doença interfere na qualidade do sono dos pacientes, prática esportiva, lazer e vida profissional. Foram realizadas 441 entrevistas com homens e mulheres, de 35 anos ou mais, das classes sociais ABC.
“Uma das principais causas da IU decorre de um quadro denominado bexiga hiperativa, condição neurológica que desperta necessidade súbita de urinar ou idiopática, definida pela perda involuntária da urina com a realização de esforços”, esclarece o médico Fernando Almeida, professor de Urologia da Unifesp. Além de medicamentos que precisam ser usados por tempo prolongado, a doença pode ser controlado por meio de um procedimento minimamente invasivo que consiste no implante de um dispositivo de neuromodulação sacral que reativa a conexão neural do cérebro com o assoalho pélvico por meio de impulsos elétricos. A novidade é que os pacientes contam com uma versão miniatura do dispositivo, com apenas 2,8 cm³, enquanto o convencional possui 14,3 cm³. O InterStim Micro marca uma nova era da miniaturização na saúde, permitindo uma cicatrização mínima e a recuperação rápida e segura. A bateria dura até 15 anos e exige recarga mínima semanal de 20 minutos. Outro diferencial é a compatibilidade com exames de ressonância magnética de corpo inteiro.