Falta de sono prejudica a saúde
A falta de sono é nociva para a saúde e, entre inúmeros problemas relacionados, aumenta a probabilidade de doenças, como hipertensão, diabetes e depressão; eleva no cérebro os níveis de cortisol (hormônio diretamente envolvido na resposta ao estresse); causa problemas no sistema imunológico, déficits cognitivos, descontrole de peso e até distúrbios psíquicos. “Pesquisas mostram que um dia sem dormir já tem um efeito importante na saúde humana”, alerta o otorrinolaringologista Alfredo Lara, especialista em Medicina do Sono do Hospital CEMA, de São Paulo.
Entre outros danos à saúde, a falta de sono gera irritabilidade, perda de memória, síndrome de fadiga crônica e, naturalmente, sonolência excessiva. Afinal, o sono não é só descanso, ele restabelece as energias e mantém o organismo saudável. Por isso, precisa ser prioridade. “É errado pensar que podemos ficar privados do sono durante a semana e dormir muito para recuperamos o tempo perdido no fim de semana”, ressalta Lara, ao frisar que os malefícios para o organismo são os mesmos.
Varia, contudo, o tempo que uma pessoa precisa dormir por dia para ficar bem, saudável e disposta: “Em média, de 7 a 8 horas de sono por dia é o padrão. Mas há os dormidores longos, que necessitam de mais horas, e os curtos, que precisam de menos. A quantidade de sono ideal de sono é aquela em que o indivíduo consiga sentir-se plenamente repousado e recuperado, após a noite”.
Além da quantidade de horas, é importante atentar-se para a qualidade do sono. Algumas medidas podem ajudar a dormir melhor, elenca o especialista:
. Prefira ambientes escuros e silenciosos para dormir.
. Evite refeições pesadas antes de deitar.
. Evite o consumo de cafeína, estimulantes ou bebidas alcoólicas até seis horas antes de ir para cama.
. Praticar atividades físicas é fundamental, porém, até, no máximo, 4 horas antes do horário do sono estabelecido, já que pode servir como estimulante.