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Publicado na Edição 294 Julho 2019

Leilão de três terminais no porto de Santos

O governo federal leiloará mais três áreas portuárias, em 13 de agosto, na B3, Bolsa de Valores de São Paulo. Duas áreas estão no porto de Santos, em São Paulo, e são destinadas à movimentação de granéis líquidos combustíveis, fertilizantes e sal. No porto de Paranaguá, no Paraná, a área a ser arrendada é destinada à movimentação de celulose. Os empreendimentos fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e terão investimentos de R$ 433 milhões. De acordo com as regras previstas no edital, as empresas/consórcios deverão apresentar as propostas no dia 6 de agosto. Vencerá o certame quem oferecer o maior valor de outorga, que começará em R$ 1.

Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a participação da iniciativa privada é fundamental para a eficiência dos terminais portuários: “Diferentes modelos de desestatização trarão governança e uma maior eficiência aos nossos terminais, o que está sendo percebido pelo mercado. Nas duas últimas rodadas de leilões, tivemos a comprovação de que os investidores voltaram a acreditar no Brasil. O nosso foco é que o setor volte a crescer”.

Para o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, a configuração dos novos contratos para os terminais do setor portuário está no caminho certo: “Já realizamos leilões de 10 terminais portuários este ano e obtivemos sucesso em todos os ativos oferecidos. Os investidores demonstraram satisfação no desenho dos contratos e temos certeza de que novamente vamos obter êxito”.

Casemiro Tércio Carvalho, diretor presidente da Autoridade Portuária de Santos, afirma que o leilão dos terminais STS13A e STS20 são duas novas oportunidades para se posicionar no porto de Santos, que está passando por uma mudança para ser não só o maior porto da América Latina, mas o mais eficiente. O STS13A ocupa uma área de 38.398 m². A previsão de investimentos é de R$ 110,7 milhões. Já o STS20 compreende três armazéns, totalizando 29.278 m². A estimativa de investimentos é de R$ 219,3 milhões.

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