Confiança gera prazer de dirigir

Nelson Tucci

Confiança. Palavra fundamental nas relações humanas, também é imprescindível na relação homem-máquina. Ao dirigir um Voyage, com direção assistida, suspensão tipo McPherson na dianteira com barra estabilizadora, roda independente e molas helicoidais, além de um câmbio de fácil engate e precisão, a sensação que você tem é exatamente essa: confiança. E quanto mais confiança, mais gostosa se torna a prática de dirigir.

Testamos o modelo Comfortline, única versão da linha Voyage a utilizar o motor 1.0. Dotado de belo design, apresenta bom conforto interno para todos os passageiros. O carro passa a sensação que “cresceu” em relação aos anos anteriores.

Com um porta-malas de 480 litros bem distribuídos, assume a característica de um carro-família. Possui faróis de neblina, vidros elétricos, ar etc., a exemplo da quase totalidade dos carros de hoje em dia. O painel é bem básico, mas funcional.

O desempenho é bom. Mesmo na cidade o motor fez mais de 11 km/l e na estrada chegamos a 14,7 km/l, em um trecho de 700 km, com três pessoas, sempre com gasolina. O pecado é quando se liga o ar-condicionado, pois o motor cai (em aproximadamente 10 cv, ou seja, são roubados 14% da sua potência. E isto para um equipamento de 72 cv é muito). Mas com tantos avanços tecnológicos, no futuro esse problema já pode estar equacionado, como vimos no up! da mesma Volkswagen.

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