Edição 351Abril 2024
Quinta, 25 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 277 Fevereiro 2018

Atenção para a febre maculosa!

Atenção para a febre maculosa!

A FEBRE maculosa é uma doença infecciosa causada pela bactéria rickettsia rickettisii, transmitida por meio de picada de carrapato do gênero amblyomma cajennense, chamado popularmente de carrapato estrela, e que pode parasitar equinos, cães e seres humanos, além de na vida silvestre parasitar capivaras, o que contribui para sua manutenção ambiental. Os principais sintomas são febre alta, cefaleia e mialgia, seguido de lesões hemorrágicas da pele. Entre casos recentes da doença, foram confirmados dois casos em Minas Gerais, em 2016, também no Rio Grande do Sul no ano passado, e oito mortes em São Paulo em 2015.

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Aedes aegypti: vetor da febre amarela, além da dengue, zika e chikungunya; mas não é capaz de contaminar cães e gatos

 

O SURTO de febre amarela em algumas regiões do país preocupa e gera dúvidas sobre a infecção dos pets. “Os proprietários podem ficar tranquilos, pois cães e os gatos não são hospedeiros da doença e não ficam doentes pelo vírus”, afirma o médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti. Comum nas Américas Central e do Sul, a febre amarela possui dois ciclos, o silvestre e o urbano. No silvestre, tem como sinalizadora os macacos, sendo vetores os mosquitos dos gêneros haemagogus e sabethes. No ambiente urbano, os hospedeiros do vírus são os humanos e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos do gênero aedes aegypti infectados, os mesmos que transmitem a dengue, zika e chikungunya.

Filetti alerta os proprietários a ficarem atentos no Verão para sintomas que o pet pode apresentar, como diarreia e vômito, pois há inúmeras outras doenças transmitidas por mosquitos e carrapatos, e que podem causar sérios riscos, como a dirofilariose, leishmaniose, erlichiose, babesiose e anaplasmose, transmitidas por carrapatos, além de moléstias geradas por vírus, como leptospirose, cinomose e parvovirose.

“Cães e gatos necessitam sempre de cuidados para manter a disposição, higiene e saúde, mas no Verão essa atenção dobra, ou triplica, exigindo alimentação leve, abrigo do sol e muita, muita água”, frisa Filetti: “Se estiver muito calor, um banho é sempre bem-vindo – aproveitando para aplicar xampu antipulgas, pois a estação é propícia à proliferação dos inimigos dos pets. Os passeios devem ser controlados, evitando o sol entre 10 e 17 horas”.


O LABORATÓRIO Vetnil promove parcerias com médicos veterinários que tenham hospitais veterinários que funcionam no sistema 24 horas. Nesta ação ajudam a padronizar clínicas e organizar materiais didáticos.

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