Edição 351Abril 2024
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Publicado em 2/09/2021 - 6:55 am em | 0 comentários

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PIB da construção cresce 2,7% no 2º trimestre, mas retomada preocupa

SindusCon-SP manifesta preocupação com o desempenho

PIB da construção cresce 2,7% no 2º trimestre, mas retomada preocupa

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção cresceu 2,7% no segundo trimestre de 2021, na comparação com o primeiro, segundo divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostra uma retomada da atividade da construção, pois no primeiro trimestre o PIB do setor também havia registrado crescimento, de 2,1%. Mesmo assim, o desempenho do setor gera preocupações, de acordo com Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do SindusCon-SP.

“Os preços dos insumos da construção continuam em alta com impacto expressivo nos custos das obras, desequilibrando orçamentos”, alerta Zaidan: “A resistência da inflação e a incerteza na capacidade do governo de controlar o déficit público inibem novos investimentos. E a intranquilidade institucional das últimas semanas não contribui para uma recuperação sustentável da atividade econômica. Esse cenário adia decisões de investimento que resultariam em novas obras para sustentar a retomada do setor”.

Na comparação com o segundo trimestre de 2020, quando a pandemia abalou a economia, o PIB da construção cresceu 13,1%. Esta alta foi corroborada pelo aumento do número de pessoas ocupadas no setor e pela elevação da produção de seus insumos típicos, levando a construção a ter resultado positivo após cinco trimestres consecutivos de queda, segundo o IBGE.

Já na comparação do acumulado dos últimos quatro trimestres com os quatro trimestres anteriores, o PIB da construção ainda registrou queda, de 0,7%.

De seu lado, as atividades imobiliárias registraram expansão de 0,4% no segundo trimestre de 2021, na comparação com o primeiro, e de 3,5% em relação ao mesmo período de 2020. No acumulado dos últimos quatro trimestres comparado ao período anterior, houve crescimento de 3,4%.

No segundo trimestre, a Formação Bruta de Capital Fixo recuou 3,6%, na comparação com o primeiro. Já a taxa de investimento ficou em 18,2% do PIB.

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