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Publicado em 14/07/2017 - 8:22 am em | 0 comentários

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No Dia do Homem, endócrinos alertam para a síndrome metabólica

Disfunção erétil pode ser sinal de doença grave

No Dia do Homem, endócrinos alertam para a síndrome metabólica

Embora menos popular que o Dia Internacional da Mulher, o Dia Internacional do Homem é comemorado amanhã, com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) alertando para os cuidados com a saúde masculina. “Os homens apresentam muito mais resistência em procurar assistência médica preventiva, por medo, vergonha ou ‘falta de tempo’ do que as mulheres, o que resulta em diagnósticos mais tardios e complicados na maioria dos casos”, afirma a médica Larissa Gomes, diretora da SBEM-SP.

A entidade enfatiza a importância de o homem fazer avaliação clínica periódica e relaciona alguns sinais para procurar um médico: obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia (alterações do colesterol e/ou triglicerídeos), que juntos podem representar a síndrome metabólica.

Entre os fatores de risco, atenção para a grande quantidade de gordura abdominal: cintura com mais de 94 cm; baixo HDL (“bom colesterol”): menos que 40mg/dL; triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue): 150mg/dL ou superior; pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão; e glicose elevada no sangue.

O risco de ter síndrome metabólica aumenta se o homem cultiva hábitos sedentários; apresenta aumento do peso, principalmente, na região abdominal (circunferência da cintura); se há histórico familiar de diabetes, pressão alta, e níveis elevados de gordura no sangue. Uma mudança de comportamento do próprio homem, com aquisição de dieta mais saudável, prática de atividade física regular e abandono do tabagismo, é necessária para cuidar da saúde.

A disfunção erétil (DE) atinge cerca de mais de 152 milhões de homens em todo o mundo e está comumente associada ao diabetes mellitus, à hipertensão arterial e obesidade e pode ser o primeiro sinal de que o homem está apresentando alguma doença cardiovascular. Muitos homens, por medo ou vergonha, não procuram ajuda médica ao perceber o problema. Além de ajudar a solucionar a dificuldade de ereção, o médico pode prevenir o paciente de consequências graves como o infarto do miocárdio e o acidente vascular encefálico, o popular derrame. O tratamento vai melhorar a qualidade de vida do homem e da sua família.

A andropausa, também chamada pelos médicos de DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino), se caracteriza pela falta de testosterona na corrente sanguínea. Mais frequente em homens diabéticos, obesos e sedentários, a andropausa traz sintomas, como queda de desejo sexual (libido), disfunção erétil, desânimo, cansaço, ondas de calor (fogachos), alteração do sono, perda de massa muscular, acúmulo de gordura no abdômen (”barriga”) e até ossos fracos (osteoporose).

Produzida principalmente nos testículos, a testosterona é o mais importante dos hormônios sexuais do homem (também chamada de androgênios). Essencial para boa saúde dos músculos e ossos, ajuda na disposição e na função sexual do homem.

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