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Publicado em 2/04/2020 - 7:55 am em | 0 comentários

Priscilla Fielder/Divulgação

Muita atenção para manter a saúde do pet durante a pandemia

Isolamento social impôs mudanças na rotina familiar

Muita atenção para manter a saúde do pet durante a pandemia

Lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel, redobrar o cuidado com a higiene e ficar o maior tempo possível em casa são algumas das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para minimizar a incidência do contágio do novo coronavírus. Mas quais são os cuidados que devem ser tomados com os animais de estimação? É necessário aumentar a frequência dos banhos nos pets? O que fazer para entretê-los durante o isolamento social? Para esclarecer algumas dúvidas a DrogaVET reuniu orientações que auxiliam os proprietários dos pets.

Leia também a coluna PapoPET com o Dr. Filetti, na edição de março do jornal Perspectiva, com a abordagem do médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti, em www.jornalperspectiva.com.br/pet/coronavirus-em-animais

O pet pode contrair o coronavírus? Segundo Andressa Felisbino, veterinária da DrogaVET, os pets não contraem ou transmitem o novo vírus, mas podem carregar baixa carga viral por meio dos pelos e patas, caso sejam expostos a um ambiente contaminado. Para evitar que isso aconteça, deve ser acrescentado à rotina diária de cuidados, a higienização completa do pet com lenço umedecido e não há a necessidade de aumentar a frequência de banhos do animal: “A rotina deve continuar a mesma. Banhos uma vez por semana ou a cada quinze dias, conforme a necessidade. A própria DrogaVET manipula lenços umedecidos com ativos higienizantes na concentração correta, de modo a não prejudicar a pele, patas e pelos dos pets”.

Como faço para dar banho em casa no meu pet? Segundo a veterinária, é necessária atenção redobrada nesse caso: “É importante ter cautela com a água próxima à região dos ouvidos e secar os pelos do pet corretamente para evitar dermatites, infecções e proliferação de fungos”.

E como deve ser a higienização do ambiente? Além da higienização do animal, é preciso limpar o ambiente, se possível, uma vez ao dia. “Para a casa em geral, recomendamos que seja feito o uso de produtos à base de hipoclorito de sódio, popularmente conhecido como água sanitária, mas evitar usá-la nos locais onde o pet fica acomodado por mais tempo. Nesses locais, a recomendação é para que a limpeza seja feita apenas com amônia quaternária”, explica Andressa. O produto possui baixa toxidade e pode ser encontrado facilmente em pet shops.

Como minimizar o estresse do pet ocasionado pelo movimento mais intenso em casa? Com o isolamento social vieram também as mudanças na rotina de muitas famílias. Escolas suspenderam as aulas presenciais, funcionários estão trabalhando em home office e a casa está muito mais cheia e movimentada. Andressa pontua que a maioria dos pets adora a família reunida e, mesmo com a mudança, muitos vão se adaptar: “Porém, diante do longo período de isolamento, alguns animais podem vir a desenvolver ansiedade, estresse ou, até mesmo, depressão. É preciso estar atento ao comportamento do pet e aos prováveis sintomas”.

Segundo a médica veterinária, no caso da depressão, os principais indícios são a tristeza profunda, falta de apetite e a rejeição ao toque físico: “Já o animal com estresse pode apresentar coceira constante, perda de apetite, diarreia, respiração ofegante e agressividade”.

Para evitar possíveis momentos de estresses, Andressa orienta a estabelecer horários específicos para o trabalho, atividades escolares das crianças e sempre que possível incluir o animal de estimação nos momentos de descontração dentro da própria residência, já que, neste período, passeios devem ser evitados.

Com a impossibilidade de fazer passeios, que atividades posso fazer com meu pet em casa? Mesmo com os passeios suspensos, os animaizinhos continuam precisando de atividade física diária para gastar suas energias: “Algumas alternativas são: subir e descer escadas do prédio ou de casa, jogar a bolinha para ele buscar, usar brinquedos interativos ou, ainda, montar um circuito com cadeiras em um corredor”.

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