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Publicado em 11/05/2017 - 8:46 am em | 0 comentários

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Maior premiação do Patrimônio Cultural brasileiro lança edital renovado

Criado há 30 anos, Prêmio celebra os 80 anos do Iphan

Maior premiação do Patrimônio Cultural brasileiro lança edital renovado

Para estimular o envolvimento da sociedade civil na busca pela salvaguarda e proteção dos bens culturais do país, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) está com edital aberto para a 30ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Os trabalhos inscritos deverão ser entregues nas superintendências do Iphan nos Estados até o próximo dia 23.

Nesta edição, o edital do prêmio, que celebra seus 30 anos e também os 80 anos do Iphan, traz novidades. O concurso selecionará oito trabalhos representativos de ações preservacionistas relativas ao Patrimônio Cultural, divididos em quatro categorias. Assim, o prêmio será atribuído a dois projetos por categoria, no valor de R$ 30 mil, para cada ação premiada.

Poderão concorrer ao Prêmio pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural brasileiro em qualquer lugar do território nacional e que tenham tido ao menos uma de suas etapas concluídas em 2016.

Os projetos participantes deverão ter relevância para a identidade, a ação e a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira e ter como objeto os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, nos quais se incluem as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico e científico.

O resultado final do concurso será proferido pela Comissão Nacional até o dia 10 de agosto, mediante divulgação da ata de reunião no endereço eletrônico do Iphan.

Rodrigo Melo Franco de Andrade foi presidente do Iphan em 1937-1967. Desde sua criação, o Prêmio que tem o seu nome se aperfeiçoa e, ao longo dos anos, estabelece novas propostas que refletem a evolução das políticas de valorização e proteção dos bens culturais, destacando, principalmente, o envolvimento da sociedade civil e entidades públicas ou privadas na promoção e preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro.  No ano em que celebra 30 anos de criação, a premiação selecionará oito projetos, divididos em quatro grandes categorias:

Categoria I – Iniciativas de excelência em técnicas de preservação do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em preservação do patrimônio cultural material envolvendo ações de identificação, estudos e pesquisas, projetos, obras e medidas de conservação e restauro.

Categoria II – Iniciativas de excelência em processos de salvaguarda do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, envolvendo ações de identificação, documentação, estudos e pesquisas, reconhecimento e valorização.

Categoria III – Iniciativas de excelência em promoção do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que objetivem comunicar, interpretar, divulgar, difundir, e educar para o patrimônio cultural, material e/ou imaterial, para as atuais gerações.

Categoria IV – Iniciativas de excelência em gestão compartilhada do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que demonstrem o compromisso e a responsabilidade compartilhada para com a preservação e/ou salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro.

Preservar e proteger o rico Patrimônio Cultural Brasileiro faz parte das diretrizes primordiais do Iphan desde sua criação. São 80 anos construindo políticas voltadas à promoção e preservação das memórias, das tradições, das manifestações culturais, dos ofícios, das artes e das edificações históricas, destacando a relevância desses elementos para formação da identidade cultural do povo brasileiro.

Criado em 1987, ainda pelo antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, completa 30 anos em 2017, homenageando a instituição que celebra oito décadas de atuação, mas já projetando os próximos 80 anos.

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