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Publicado em 24/05/2021 - 6:56 am em | 0 comentários

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De olho no 13

13 é o percentual do frete que fica com o caminhoneiro

De olho no 13

Nelson Tucci

Em uma conta bem simples, a formação de preço do frete rodoviário pode ser dividida em três partes: 47% de custos gerais, 40% de intermediários e 13% no bolso do caminhoneiro. O cálculo foi apresentado pelo ministério da Economia, durante lançamento do Programa Gigantes do Asfalto.

De acordo com a Agência 61, esta ação do governo federal engloba dois decretos e duas medidas provisórias “criando novos ambientes de infraestrutura, regulamentação e qualidade de vida para motoristas de transporte de cargas”. Inclui-se ainda nesta ação maior a MP 1.051/21, que disciplina o Mercado de Antecipação de Recebíveis de Frete.

Com este novo instrumento, o autônomo poderá negociar a antecipação de valores junto a um agente financeiro, como já faz o empresário do comércio por exemplo. “Isto cria um mercado potencial de R$ 120 bilhões por ano, que é o valor do mercado de frete para a transportadora autônoma”, disse Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica, que completou: “A intenção é colocar mais dinheiro no bolso do caminhoneiro. Nós criamos uma contratação transparente sob taxas mais baixas. O caminhoneiro agora, quando receber o frete, não precisa mais parar naquele posto que era obrigado a parar. Agora ele pode ir à Caixa Econômica e descontar o valor do frete, que será antecipado numa taxa muito mais baixa para o caminhoneiro. Estamos falando de um ganho líquido de renda entre 15 e 20%”.

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Veículos & Negócios é publicada mensalmente na versão impressa do jornal Perspectiva e atualizada semanalmente no blog.

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