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Publicado em 16/11/2016 - 8:05 am em | 0 comentários

Raimundo Rosa/Secor-PMS

Complexo Hospitalar dos Estivadores abrirá em 16 de dezembro

Gestão será do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Complexo Hospitalar dos Estivadores abrirá em 16 de dezembro

A abertura do Complexo Hospitalar dos Estivadores, em Santos, está confirmada para 16 de dezembro a partir da cassação da liminar que suspendia os efeitos do contrato firmado entre a Prefeitura de Santos e o Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz para a gestão do equipamento.

Por conta da interrupção no processo, foram revistas todas as etapas necessárias para o início do atendimento ao público. A Prefeitura espera contar, em 16 de dezembro, com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e do presidente da República, Michel Temer. “O Complexo Hospitalar dos Estivadores será um dos melhores do Brasil”, afirma o prefeito Paulo Alexandre Barbosa.

A equipe do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz vistoriou o Complexo para fazer o inventário dos equipamentos. A conclusão da contratação de aproximadamente 250 profissionais para a primeira fase de implantação do hospital se dará até a primeira quinzena do mês que vem.

Em dezembro, o Complexo Hospitalar dos Estivadores abrirá as portas com o atendimento voltado à saúde da mulher e do recém-nascido. Serão 18 leitos de alojamento conjunto; 10 leitos de UTI neonatal; 3 salas de parto, pré-parto e pós-parto (PPP); e 1 centro cirúrgico.

Essa estrutura permitirá a realização de 150 partos ao mês; 30 internações em UTI/UCI neonatal ao mês; e 1.200 atendimentos mensais no pronto atendimento ginecológico e obstétrico.

A primeira fase de implantação estará concluída em um período de seis meses, ao longo do qual serão abertos ainda 50 leitos de internação clínica e 10 leitos de UTI para adultos jovens e idosos. Dessa forma, serão possíveis 250 saídas hospitalares por mês em leitos de internação e 36 saídas hospitalares mensais de terapia intensiva adulto.

A Prefeitura entrou com pedido de suspensão de liminar no Tribunal de Justiça (TJ), objetivando suspender os efeitos da liminar que havia suspendido os efeitos do contrato celebrado entre a Administração e o Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz (liminar concedida pelo juiz José Vitor Teixeira de Freitas, no âmbito da ação popular que tramita na 1ª Vara de Fazenda Pública de Santos).

O presidente do TJ, Paulo Dimas Mascaretti, acolheu o pedido da Prefeitura. Isso significa que o contrato pode ser retomado e a OS pode continuar as contratações e demais medidas para colocar o hospital em funcionamento. O presidente do TJ suspendeu a liminar por considerar que ela causava dano à saúde pública, já que impedia o funcionamento do hospital já pronto.

Em seu despacho, o presidente do TJ afirma que “conforme demonstrado pela Municipalidade, estaria mais que comprovada a experiência do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, qualificando-o como Organização Social na sua área de atuação. E a despeito da diversidade de CNPJ, está vinculado umbilicalmente ao Hospital Alemão Oswaldo Cruz: a sede do Instituto encontra-se no mesmo endereço do Hospital; no quadro associativo do Instituto consta o Hospital como fundador; e também faz-se imprescindível a presença do Hospital nas Assembleias deliberativas do Instituto, inclusive para eleição dos membros de seu Conselho de Administração Fiscal. E mais importante, está evidenciado o vínculo técnico, amparando a afirmação de que a experiência e a capacitação do Hospital Oswaldo Cruz darão suporte à Instituição Social no cumprimento do contrato, tudo a conferir razoabilidade à tese sustentada pelo Município. Ainda, a decisão tem potencial para causar graves prejuízos à população por impossibilidade de utilização da unidade de saúde a ser inaugurada, cujo processo de seleção foi deflagrado em razão da necessidade local de um amplo complexo hospitalar, que atenderá a demanda das nove cidades que compõem a Região Metropolitana da Baixada Santista”.

A ação popular continua tramitando na 1ª Vara, em Santos, encontrando-se na fase de contestação da Prefeitura.

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