A indústria no chão
Nelson Tucci
Com a indústria automotiva parada em sua quase totalidade, abril mostrou um dos efeitos perversos da pandemia do novo coronavírus no Brasil: recuo de 99% na produção no último mês, com apenas 1.800 novas unidades. E neste setor que já foi chamado de “carro-chefe” da economia nacional, atualmente responsável por mais de 20% do PIB e empregando 125 mil trabalhadores diretos, é muita coisa!
Em razão deste pé no freio, nos âmbitos local e internacional, as vendas de carros e veículos leves despencaram 76% (comparando-se abril de 2020 com igual período de 2019); e a exportação, que já era esquálida, caiu 79,3% – até porque Argentina, Chile e Colômbia estão igualmente parados. Os números apresentados referem-se a carros e veículos leves e são da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), cujo presidente Luiz Carlos Moraes fez uma bem organizada live na última sexta-feira, 8, para a imprensa especializada.
Caminhões, por sua vez, caíram 95,7% quando comparada a produção de abril/20 com a de abril/19 e a exportação destes foi de 80,3% negativos. Máquinas agrícolas também tiveram recuo na produção, de 60,3% (comparado abril de 2020 com igual período de 2019), e exportações foram de 62,1% a menor. No mercado interno a queda foi de 24%.
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