Edição 350Março 2024
Sexta, 19 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 311 Dezembro 2020

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Sobre a bromidrose

Odor excessivo nas axilas pode ser sinal de algo mais grave

Sobre a bromidrose

Quantas vezes você se deparou com odores de pessoas nas ruas, nos ônibus, em festas, o famoso “desodorante vencido”. Ocorre que nem sempre ele está ligado ao descuido com a higiene e sim com um problema de saúde. O mesmo exemplo vale para aqueles que apresentam suor excessivo nos pés e ao tirarem os sapatos afastam quem está por perto com popular “chulé”, também ligado à produção de suor e que ao ter contato com fungos e bactérias produz um cheiro forte.

O suor que causa mau cheiro é produzido pelas glândulas apócrinas, que estão localizadas em pontos específicos do corpo humano: axilas, mamilos, região genital, couro cabeludo e planta dos pés. “O suor produzido por essas glândulas possui mais que água e sais minerais. Na maioria das vezes, esse suor tem também restos celulares e quando estão em contato com fungos e bactérias (microorganismos) ocorre uma ação química e o inocente suor apresenta um odor fétido”, relata o cirurgião plástico, Alexandre Kataoka.

A bromidrose pode surgir por vários motivos, como pela ação dos micróbios, alcoolismo, ingestão de alguns alimentos específicos (alho, pimentas e cebola), diabetes, determinados antibióticos e alguns hormônios.

Existem alguns cuidados e medidas simples que têm potencial de minimizar os sintomas e males da bromidrose, como tomar banho com sabonete antisséptico e, depois de terminar o banho, secar bem a pele; não utilizar roupas feitas com materiais sintéticos, como náilon ou poliéster; utilizar calçados abertos, quando possível, reduzindo a probabilidade de ter umidade nos pés; evitar o consumo excessivo de álcool e de comidas muito condimentadas.

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