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Publicado na Edição 269 Junho 2017

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Mitos sobre a obesidade infantil

Se sou obeso, meu filho também será. É a genética?

Mitos sobre a obesidade infantil

A nutricionista e consultora da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), Ana Paula Del’Arco, relacionou e rebateu alguns mitos sobre a obesidade infantil, salientando como a alimentação adequada e rica em lácteos pode ser a chave para um desenvolvimento saudável.

Se uma criança já gosta de beber leite não preciso incentivar esse hábito. Mito. Durante a “fase láctea” a criança tem um apego emocional com o momento de “tomar o leite”, que ocorre ao acordar e na hora de ir dormir, como um ritual que precisa prevalecer. Após esta fase, dependendo do incentivo dos pais, as crianças passam a não querer mais este momento de “tomar o leite”. Se não houver incentivo, a criança pode migrar do leite para as bebidas açucaradas (sucos, refrigerantes e outras não tão saudáveis).

Se uma criança está na “fase láctea” devo me preocupar com o aumento de peso, pois o leite engorda. Mito. Na verdade, os lácteos ajudam na prevenção do ganho de peso desordenado. Uma revisão de 10 estudos sobre o tema, publicados com 3 anos de seguimento em média e envolvendo 46 mil crianças e adolescentes, verificou que aquelas com maior consumo de lácteos estavam 38% menos propensas a ter excesso de peso na infância.

Se sou obeso, meu filho também será. É a genética. Mito. De fato pais obesos incorrem em grandes chances de terem filhos obesos, mas não por fatores genéticos e sim por fatores comportamentais. Apenas 5% dos casos de obesidade são genéticos, em torno de 10% de causas hormonais, que são tratáveis, e o restante derivado de maus hábitos, sejam alimentares e/ou de atividade física.

Meu filho não gosta de tomar café da manhã, por isso faço um almoço reforçado. Mito. É comum observarmos uma omissão de refeições na alimentação da criança, em especial o café da manhã. No entanto, é uma prática que deve ser incentivada, bem como o consumo de frutas, hortaliças e lácteos.

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