Edição 351Abril 2024
Quarta, 24 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 324 Janeiro 2022

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Altas temperaturas e a pressão arterial

Pressão arterial precisa estar sempre controlada

Altas temperaturas e a pressão arterial

O Verão e as altas temperaturas são fatores que podem influenciar na pressão arterial. De acordo com o cardiologista Dionisio Yaya Chumpitaz, do hospital Santa Casa de Mauá, no Grande ABC, o calor busca equilibrar a temperatura corporal que leva a vasodilatação das artérias diminuindo a resistência oferecida por esses vasos para a passagem do sangue, resultando em queda da pressão.

Outro fator é a transpiração excessiva, pois como parte do sangue é formada por água, há queda do seu volume e do sangue que circula nas artérias e, consequentemente, da pressão.

Essa variação da pressão exige cuidados, especialmente em pacientes hipertensos que podem apresentar tonturas, sonolência, palpitação, dor de cabeça, ansiedade, dores no peito irradiada para o braço, costas ou queixo. As quedas repentinas na pressão aumentam o risco de resposta cardiovascular e quadros de infarto ou AVC – Acidente Vascular Cerebral. Quando a temperatura passa de 32ºC, a situação fica ainda mais grave para quem sofre com colesterol alto e hipertensão arterial. Ao observar os sintomas é aconselhável solicitar ajuda médica.

 “Alguns estudos científicos constataram que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos”, explica o cardiologista Dionisio Yaya Chumpitaz.

A pressão arterial precisa sempre estar controlada. Por isso, atenção na medicação; evite roupas quentes; busque sempre ambientes frescos e evite a exposição ao sol; redobre os cuidados com a alimentação, priorizando comidas leves e evite o consumo excessivo de álcool e hidrate-se sempre.

“Mesmo com a probabilidade de a pressão cair, os hipertensos precisam estar alertas já que também é possível que a pressão aumente, uma vez que o organismo é sensível e tem reações vasculares mais intensas”, ressalta o médico.

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